terça-feira, 14 de abril de 2009

Qual será o valor do IMI deste monstro?...

De um verdade insofismável, ninguém poderá escapar: todos os imóveis, ao fim de alguns anos, pagam o respectivo imposto sobre o património conseguido à custa de muito suor e lágrimas por parte dos seus legítimos proprietários. Para que serve esse dinheiro do imposto, lá Deus saberá para quê? Nem o Príncipe escapou a essa contingência da vida. Taxado e obrigado a pagar irremediavelmente o tal imposto (IMI), pelo simples facto de possuir uma singela propriedade a meio de mar, onde cheira a maresia e a excremento nauseabundo dos portugueses.
Importa salientar que se este facto tivesse ocorrido na Idade Média, seria motivo para cortar cabeças e um terrível duelo de gladiadores teria acontecido. Por conseguinte, o Príncipe teria desembainhado a espada da cintura e teria degolado o ameçador, sem dó, nem piedade.
Ainda a este propósito, a embaixada do Principado consultou os serviços de um reputado parapsicólogo, o mesmo que surge precisamente na página da notícia publicada no Diário Cidade, edição do dia 9/04/2009, inserida na página 7, sobre o vândalo imposto municipal de imóveis sugado ao seu legítimo proprietário, o Príncipe.
Consta que o tal afamado Parapsicólogo, detém no Príncipe um dos seus melhores pacientes, que lhe traz forças ocultas do além-mar, para enfrentar as tormentas e maleitas do rol infernal de clientes resultantes desta crise financeira internacional. O Parapsicólogo, segundo as suas meditações espirituais orientais, foi iluminado para que se procedesse ao pagamento do respectivo imposto, em dívida, através de uma ida, in loco" à repartição de Finanças da área do Ilhéu, e que se pagasse com a matéria em bruto, ou seja, pedras do calhau, depositadas ao balcão.
Depois de uma mera consulta ao tal Parapsicólogo, em que o Príncipe pagou em moeda do seu estado (calhau), aquele não achando valor pecuniário ao material, resmungou altivamente e em tom sonante ouvido na Esquina do Mundo, e advertiu que as autoridades trancassem o Príncipe no forte e enchessem o respectivo local de terra, de modo a não se ver nem um cabelo à tona...
P.S.- A personagem do referido técnico de saúde, em apreço, não é nossa conhecida e merece obvimante o nosso maior respeito, só é mencionada neste texto por mero acaso. Atenciosamente.

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