
De um singelo devaneio, nasceu a ideia de criar este espaço blogosférico, que pretende escamotear alguns equivocos presentes em algumas cabeças conspurcadas. Belo propósito!
Vou contar-vos uma "estória", como aquelas que se contam às criancinhas, no sentido de fazê-las chorar e redimirem-se. Por favor, não chorem, porque eu sei o que quero e para onde vou. Passo à verborreia, evidenciando a respectiva crónica!
Um dia, um professor disse aos seus alunos: ”Amanhã, vamos todos dar um passeio, vulgo, visita de estudo, no sentido de ver “in loco” a último território que Portugal, mesmo falido e num regime fascista e anti-democrático, adquiriu no ano de 1971, a 31 de Dezembro, com escritura pública de aquisição, celebrada no Palácio de São Lourenço e fundamentada em Diário da República da época, pago em dinheiro vivo aos seus antigos proprietários (o dinheiro não tem dono, nem as notas para o mencionado pagamento estavam marcadas). Não vá o Diabo tecê-las.
Quando um aluno, Rúben, de nome fictício, se aprontava para entrar no navio, o professor clamou em voz alta e sonante: “Tu não vás!” E o Rúben, lá ficou impávido e sereno, visivelmente consternado ao saber que foi lesado pelo facto de ver aqueles que partiam e ele que irremediavelmente ficava no calhau...
Na semana seguinte, enjoados de tanta sabedoria o mesmo professor reiterou que nova visita de estudo se realizaria, desta vez à Fundação Berardo. Assim, no local combinado e à hora indicada – com autorização de seus pais, de tal forma como na visita anterior – o Rúben, ansioso e expectante, não via a hora de entrar na camioneta, ao subir o primeiro degrau o mesmo professor de rompante, repete em estilo grosseiro a mesma expressão oralizante: “Tu não vás”.
E lá partiu a camioneta, onde não houve viva alma provida de bom-senso, que se atrevesse a questionar a decisão soberana do dito professor. E Rúben lá ficou a torrar no asfalto, enquanto outros divertiam-se e colhiam conhecimentos científicos do lugar visitado.
Na semana seguinte, o docente, em plena sala de aula, faz um apelo a quem tem dúvidas que levante o braço. Com a idade de doze anos, e hesitando na sua atitude dúbia, levanta a mão trémula para legitimar a sua dúvida óbvia. Ainda com o dedo no ar, o professor com a mesma voz e entoação, apontando para o único, que teve dúvidas, demonstrando, por vezes, que a verdade não está nas maiorias, proferiu as seguintes palavras: “A você, não tiro dúvidas”
Rúben, escandalizado e vítima de tamanha atrocidade, não existiu um colega digno de rectidão, perguntando:
Porque razão ele não tem os mesmos direitos que nós?!
Perante este cenário, Rúben, só tem uma saída, abandonar a sala e sem pedir a respectiva autorização.
Estando já no corredor da Liberdade, a arrumar os seus livros e cadernos, deparou-se afinal que tinha uma formação superior aos seus colegas e ao professor.
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D. Renato I º (O Príncipe da Pontinha)
Quando um aluno, Rúben, de nome fictício, se aprontava para entrar no navio, o professor clamou em voz alta e sonante: “Tu não vás!” E o Rúben, lá ficou impávido e sereno, visivelmente consternado ao saber que foi lesado pelo facto de ver aqueles que partiam e ele que irremediavelmente ficava no calhau...
Na semana seguinte, enjoados de tanta sabedoria o mesmo professor reiterou que nova visita de estudo se realizaria, desta vez à Fundação Berardo. Assim, no local combinado e à hora indicada – com autorização de seus pais, de tal forma como na visita anterior – o Rúben, ansioso e expectante, não via a hora de entrar na camioneta, ao subir o primeiro degrau o mesmo professor de rompante, repete em estilo grosseiro a mesma expressão oralizante: “Tu não vás”.
E lá partiu a camioneta, onde não houve viva alma provida de bom-senso, que se atrevesse a questionar a decisão soberana do dito professor. E Rúben lá ficou a torrar no asfalto, enquanto outros divertiam-se e colhiam conhecimentos científicos do lugar visitado.
Na semana seguinte, o docente, em plena sala de aula, faz um apelo a quem tem dúvidas que levante o braço. Com a idade de doze anos, e hesitando na sua atitude dúbia, levanta a mão trémula para legitimar a sua dúvida óbvia. Ainda com o dedo no ar, o professor com a mesma voz e entoação, apontando para o único, que teve dúvidas, demonstrando, por vezes, que a verdade não está nas maiorias, proferiu as seguintes palavras: “A você, não tiro dúvidas”
Rúben, escandalizado e vítima de tamanha atrocidade, não existiu um colega digno de rectidão, perguntando:
Porque razão ele não tem os mesmos direitos que nós?!
Perante este cenário, Rúben, só tem uma saída, abandonar a sala e sem pedir a respectiva autorização.
Estando já no corredor da Liberdade, a arrumar os seus livros e cadernos, deparou-se afinal que tinha uma formação superior aos seus colegas e ao professor.
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D. Renato I º (O Príncipe da Pontinha)
Moral da História – A verdade vem sempre ao de cima
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