quinta-feira, 24 de março de 2011

Não posso esquecer este português




Caros políticos,

Está mais que visto que a maioria dos vossos correligionários, em 37 anos, colocou os portugueses numa situação mais difícil e o País/Estado na bancarrota. Em 10 anos o Estado gastou a mais do que estava orçamentado cerca de 90 mil milhões de euros.
E dão a isto o nome de "crise internacional", a grande mentira do regime.

Nós, cidadãos comuns e alheios à "casta política reinante", temos direito:

1. De saber, de verificar e, sobretudo, de sentir que o dinheiro dos nossos impostos é bem aplicado por aqueles a quem é conferido um mandato para governar;

2. De exigir de um Governo que colecta o dinheiro dos contribuintes, uma gestão diligente e, em especial, não gastar a mais do que se encontra orçamentado;

3. De exigir Orçamentos de endividamento zero, reduzindo as mordomias e os lugares de nomeação política e todas as funções que, podendo ser desempenhadas por direcções-gerais sem custos acrescidos para o contribuinte, foram transferidas para os inúmeros institutos públicos ou para fundações de utilidade duvidosa, menos para os "boys" de qualquer partido desta situação miserável;

4. De exigir a abstenção de qualquer medida de "gestão danosa" que comprometa o futuro das novas gerações ou a asfixia económica e social das actuais gerações;

5. De escrever uma (nova) Constituição (desta vez Democrática e não partidocrática) que, respeitando os direitos liberdades e garantias, criminalize a má gestão do dinheiro dos contribuintes e obrigue quem assim se comportou (por acção ou omissão) a devolver o diferencial gasto a mais ou o resultado de tais danos (cfr. http://www.peticaopublica.com/?pi=ARCC);

6. De não aceitar a renúncia do Estado, enquanto pessoa colectiva que representa todos os cidadãos, às fontes de receita extra-fiscal que passam para as mãos de alguns particulares;

7. De ter uma palavra a dizer quanto à discussão e votação dos Orçamentos de Estado, pois aquilo que a todos toca por todos deve ser decidido (princípio de direito romano convenientemente esquecido entre nós);

8. De impedir que aqueles que, directa ou indirectamente, tenham contribuído para esta situação financeira insustentável do Estado, sejam inibidos de exercer quaisquer cargos públicos, nacionais ou internacionais, ou em empresas detidas ou participadas pelo Estado;

9. De promover uma cultura de cidadania e de efectiva solidariedade entre os portugueses, em especial não abandonar os nossos compatriotas mais desfavorecidos e que passam por sérias dificuldades, fruto desta "selvajaria" a que alguns chamam "neo-liberalismo".

10. De dar prioridade à F.I.B. (Felicidade Interna Bruta) e não apenas ao P.I.B. (Produto Interno Bruto), porque somos, antes de mais, pessoas e não meras unidades de consumo.

Ninguém tem o direito de agravar as condições de vida dos seus cidadãos. Quem o faz é indigno da sua própria cidadania, é indigno da sua própria nacionalidade.

Qualquer cidadão comum que coloca os interesses colectivos acima dos individuais faria uma melhor gestão (e a custo zero) que vós, políticos remunerados. E ainda sobraria dinheiro para vos pagar um rendimento mínimo...

Cordialmente
Pedro Sousa
--

Movimento Nacional de Cidadania supra-partidário
CIDADANIA PRÓ-ACTIVA

Última petição apresentada: http://www.peticaopublica.com/?pi=ARCC

- Manifestos de Cidadania: http://cidadaniaproactiva.blogspot.com/


(... onde poderá consultar todas as petições on line)

“Houve um tempo em que gente corajosa se juntava para lutar por uma vida melhor e combater quem os queria na miséria. E ainda há muitos que não desistiram."

- Perfil no Facebook: http://www.facebook.com/home.php?#!/profile.php?id=100001215914134

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