quarta-feira, 27 de maio de 2009

RELAÇOES DE BOA VIZINHANÇA


Um Fidalgo português a comprimentar o Principe

Exº Sr. Comandante da fragata
Bartolomeu Dias

Assunto: boas vindas

Na realidade a globalização iniciou-se quando os primeiros navegadores portugueses deram ao mundo novos mundos.
Portugueses, então destemidos que corajosamente desbravaram o mar e numa dita primeira viagem de longa duração aportaram á minha ilha o ilhéu da pontinha assim constituindo o primeiro e mais antigo porto do atlântico e mesmo do mundo novo.
Ilhéu que a título meramente histórico recordamos ter conhecido ao longo dos séculos as seguintes designações: Ilhéu da Salvação, rochedo, monte de rocha, resto de um vulcão, gruta, ilhéu mais perto da terra, ilhéu mais pequeno, o primeiro ilhéu, ilhéu Diogo, ilhéu São José, Forte São José, Bateria da pontinha, Ilhéu da Pontinha e Loo Rock entre outros.
Ilhéu da pontinha território alienado pelo Rei de Portugal “ a dinheiro”, também um grande marinheiro em 1903 porque sabemos que os homens do mar sendo homens de bem respeitam o direito e portanto a carta regia que concederam ao ilhéu da pontinha.
Tendo conhecimento que esta embarcação efectuou o percurso marítimo até às ilhas que Portugal comprou em 1971 acompanhado o presidente da Assembleia da Republica Portuguesa, como forma de respeitar os compromissos antigos perante alguma força vizinha, que duvida da força de Portugal perante as ilhas em apreço.
Respeitem e façam respeitar pois a venda em 1903 por parte de Portugal que soberanamente por direito próprio, pagou em dinheiro a sua liberdade o que está lavrado em escritura e consagrado “ad eternus” em Carta Regia mesmo tipo de documento válido que concedeu a independência ao Brasil e sustentado na mesma constituição.
Os detentores deste ilhéu recusam categoricamente ser considerados portugueses e temos legitimidade para tal, mas temos todo o prazer em receber nas nossas águas, espaço por onde flutua a Vossa embarcação (veja-se a redacção do Direito Internacional Publico sobre o Direito Internacional do Mar IMO) e particularmente a tripulação numa politica de relação fraterna e cordial, no âmbito das relações de boa vizinhança no quadro internacional da União Europeia.
A designação que agora ostenta é consagrada no Direito internacional publico.

1 comentário:

Miguel Brázio disse...

Caríssimo,

Deste lado do atlântico, com ventos de Norte (não desnorte), aquele abraço.

Sempre solidário.

Miguel.